quinta-feira, março 19, 2009


Procurando explicação para o medo real

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"É curioso como alguém instintivamente protege a imagem de si mesmo da idolatria ou qualquer outro tratamento que possa torná-lo ridículo, ou diferente demais do original para ainda ser acreditado." [ Virginia Woolf ]
Como o ser humano esconde seus medos, por qual será o motivo?
Eu estou tentando explorar meus medos é bem difícil, alguns não dá para serem explorados, pois são medos reais,esses medos reais que me assustam.

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer." [ Albert Einstein ]

Fui vítima da Guerra Urbana tantas vezes acho que esse é o meu maior medo real,pelo menos foi o único que me causou pressão alta até hoje...rsrsrsrrsrs

"Guarde seus medos para você mesmo, mas partilhe sua inspiração com todos." [ Robert Louis Stevenson ]

Bom estou tentando fazer isso,é bem difícil por sentimentos em palavras ainda mais quando é os seus...

"Sou cheio de medos e faço o que posso para evitar dificuldades e qualquer tipo de complicações. Gosto que tudo ao meu redor seja claro como cristal e completamente calmo." [ Alfred Hitchcock ]

Minhas quedas fez com que eu ficasse com medo dos sentimentos das pessoas,sei lá é inexplicável mais tenho medo...
"Parte de mim tem medo de se aproximar das pessoas, pois teme que elas me deixem." [ Marilyn Manson ]

Essa frase diz tudo...

Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos.

Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê. O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável.

Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático.

Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

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