Lembranças

Nas minhas lembranças,
Vejo tantas coisas.
Dias de felicidade eram muito breve.
Noites longas de dor e tristeza são sempre constantes.
Nas minhas lembranças,
todos os meus pecados são perdoados.

Memória...Não nunca será!,
Talvez mero fato ou história.
Memória, é mais complexa;
é algo poderoso.
Memória,perdura por décadas,
de acordo com a intensidade que se foi vivido algum fato.
Memória, uma mistura visceral,
de déjà vu e truques sutis.

Nas minhas lembranças,
todos os sonhos frustrados irão tomar frente.
Vôos de fantasia, encontram-se insensatos,
flutuam no céu sem nuvens espessas.
Na minha própria imaginação,
Eu começo a crescer.

Memória, as torneiras do neurônio,
a chama ardente que acende nossos pensamentos.
A memória, auto-aprisiona,
a mistura do real e o ilusório.
Memória,nossa marcha cansada ao colapso passado.
Memória, marca o tempo decorrido,
uma batida de coração desenhado em mapas virtuais e neurais.

Nas minhas lembranças,
há apenas uma engrenagem,
nunca foi feita para a fama real..
Na minha própria dissimulação,
todos os meus pecados se redimiram,o que acarretaram em outros .

Nas minhas lembranças,
temas infelizes impõe minhas rédeas.
Lamento ter de revelar os impuros de coração.
A perda do amor deve ser suportado.
Nas minhas lembranças,
tudo começa triste e termina alegre.

Memória, será muitas vezes,
um conto torcido de mistério.
Memória, pode ser reprimida,
ou provocada por uma simples brincadeira
Memória, não é prova,
para manter perto ou manter distante.
Memória, é agarra com os dentes,
uma arte antiga e moderna de encontro com a verdade.

Nas minhas lembranças,
o mito do auto-conhecimento é um ser sagrado.
A fé nunca está errada.
Sem dúvida as minhas palavras contagiam o público.
Nas minhas lembranças,
Eu começo a viver.