quinta-feira, agosto 26, 2010


Ignorância sincera

1

Mentiras envolvidas sobre as carícias de um amante,
O veneno escorrendo de cada palavra,
À medida que cai gota a gota nos ouvidos ansiosos,
Sincera ignorância da realidade,
Nasceu da ingenuidade construída pela esperança.

O aquecimento das profundezas da alma,
Uma pequena bolha de fé e esperança,
Levantando-se a um ponto de ruptura,
Realizada em conjunto com dolo,
Falsas promessas protegida pelas mentiras.

Puro, inocente amor indivizível,
Um pássaro ferido levantando vôo,
A alma voa para o céu nebuloso,
Erguendo-se acima das cinzas do ódio,
Levantada por uma verdade cruel.

A inocência arrancada com dor,
O pássaro abatido pela pedra de um caçador,
A alma cai nas profundezas do inferno,
As cinzas reacenderam em um inferno de fogo,
A verdade cai sobre uma onda de sangue.

A dormência se alastra mais uma vez,
A bolha rebenta com toda a esperança perdida,
Afogando-se nas mentiras e hipocrisias,
Em uma única explosão jamais será encontrada,
A verdade é uma ditadora cruel de emoção.

Não tem mais o carinho do amante,
Os ouvidos ansiosos agora estão fechados à mentira,
A ignorância agora é só do conhecimento,
A realidade derruba todos os sonhos de amor,
O pé ferido caminha sozinho novamente.


"Nada no mundo é mais perigoso do que a ignorância sincera". (Biscoito da sorte [rs])

1 Desabafos:

Penélope disse...

Hj estou pra citar os grandes, rs.
Como dizia Cazuza: "mentiras sinceras me interessam"
Bjos!

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